Dentre as inúmeras mudanças sociais que surgiram por conta do distanciamento de prevenção a COVID-19, estão os novos horizontes na educação, e consequentemente as mudanças nos métodos e objetivos das avaliações escolares. Como avaliar o aprendizado de um aluno sem estar frente a frente com ele? À que deve servir uma avaliação nesse contexto?
Primeiramente, é o momento de escolas e redes de ensino refletirem sobre o uso da avaliação como mecanismo de reprovação, sobretudo com a pandemia ainda não controlada. Nos Estados Unidos, por exemplo, a cidade de Nova Iorque decidiu que seus alunos não repetirão de ano e a sistemática de notas está dividida em três classificações: "atende aos parâmetros", "precisa melhorar" e "curso em andamento". Alunos identificados nas duas últimas situações passarão por reforço escolar. Já na Itália, a nota final levará em consideração a trajetória escolar do aluno, não apenas o resultado das avaliações deste ano.